Os pescadores de espadarte que desembarcam em Peniche queixam-se de que nos últimos meses tem estado sob fiscalização intensa, falando em perseguição pelas autoridades, que lhes aplicam coimas. A GNR diz que as acções são aleatórias e visam combater a fuga á lota. Não há barco ou viatura com pescado que saia no porto que não seja fiscalizado, diz Humberto Jorge, presidente da Opcentro-Cooperativa da Pesca Geral do Centro, enquanto Jerónimo Rato, presidente da Cooperativa dos Armadores de Pesca Artesanal, diz que um barco chega e tem um comité de receção formado por agentes da GNR, SEF, ASAE, Policia Marítima e Marinha. Chegam a ser cinco polícias por pescador. Sentimos-nos revoltados.
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