domingo, 15 de dezembro de 2013

Meio milhão de casais inférteis.

Consumo excessivo de tabaco e álcool são factores de risco comidas pré-cozinhadas são uma bomba. O tempo é o pior inimigo para quem quer ser mãe mas não consegue engravidar. Em Portugal, a infertilidade afecta meio milhão de pessoas. Após um ano de relações sexuais desprotegidas, os casais procuram respostas, mas uma consulta nos centros públicos pode demorar dois anos. O tempo de espera empurra os casais para o privado, mas a crise leva muitos a desistirem do sonho da parentalidade. Sempre que as pessoas tem de esperar demasiado tempo recorrem ao privado, quando tem recursos. Contudo, há limites financeiros, e muitos casais acabam por desistir de continuar os tratamentos passado um ou dois inscessos, explica ao CM António Neves, director do Centro de Procriaçao Medicamente Assistida (PMA) do Hospital dos Lusíados (Lisboa). Uma carreira profissional de sucesso ou um segundo casamento leva muitas mulheres a adiarem a maternidade. Os casos de infertilidade tem aumentado em Portugal no ano passado, recebemos 30 casais de centros públicos de PMA. A taxa de sucesso ronda os 30%, mas cai para 15% nas mulheres com 40 a 42 anos. O casal tem de estar consciente, não há falsas promessas, refere o médico, acrescentado que o tabaco, álcool e drogas são factores de risco. Já os factores  ambientais, poluição e comida pré-cozinhada são uma bomba. Apesar de após um ou mais tratamentos a mulher vir a engravidar, nem sempre o casamento resiste. O apoio de um psicólogo é fundamental para que a relação não se degrade. Este processo leva muitas vezes á separação de casais.

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