O estado parece resignado á tragédia dos fogos. O ciclo vicioso instalou-se: sem planeamento florestal nem acções preventivas, os proprietários privados desresponsabilizam-se e o Estado alia falta de meios e má avaliações do problema. Mal aperta o calor, população e bombeiros ficam entregues á sorte . No passado, houve um governo que quis combater o problema proibindo as televisões de mostrar as chamas. Este ano, a memória do Bernardo, da Ana Rita, do António e do Pedro, os 4 bombeiros que morreram numa luta desigual, exige uma resposta mais séria. Porque os fogos do ano que vem começam a combater-se agora, ou então será igual outra vez.
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